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terça-feira, 4 de agosto de 2009

São Caetano tem o menor índice de mortalidade infantil do Estado de São Paulo

*Fotos: Alexandre Yort /PMSCS
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São Caetano do Sul teve o menor índice de mortalidade infantil do Estado de São Paulo em 2008, de acordo com balanço divulgado em 15/07 pela Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados da Fundação Seade. Na cidade, a média é de 4,1 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil bebês nascidos vivos, índice comparado ao de países desenvolvidos como Alemanha, Áustria, Bélgica e Dinamarca e menor do que o dos Estados Unidos (7 por mil), Canadá e Reino Unido (5 por mil), segundo o relatório Situação Mundial da Infância de 2009 da Unicef – o índice médio do Brasil é de 19,3 e no Estado de São Paulo, 12,5 mortes para cada mil nascidos. Graças a um investimento maciço por parte da Administração Pública, houve uma queda de 46% na mortalidade infantil na cidade desde 2006 (de 7,6 por mil para 4,1 por mil).

De acordo com o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, a atenção e qualidade dos serviços públicos oferecidos pela Saúde da cidade no apoio às gestantes no pré-natal fazem com que o município ostente esse baixo índice. “Com profissionais qualificados, a Prefeitura oferece o que há de melhor para o atendimento das mulheres durante este período de gestação em que elas necessitam de atenção especial”, destaca. O chefe do Executivo sancaetanense enfatiza também a excelente infraestrutura que São Caetano disponibiliza no acompanhamento médico no pré-natal, parto e atendimento ao bebê recém-nascido.

A médica Regina Maura Zetone, assessora Especial de Ação Social da Prefeitura, credita os baixos índices de mortalidade infantil a um trabalho amplo de prevenção, com início no saneamento básico (São Caetano é tricampeã em infraestrutura, com 100% do esgoto coletado e tratado e 100% de água encanada). “Isso tudo colabora demais. Mas o investimento tem sempre de ser direcionado à área de prevenção e a saúde da gestante desde antes de ela engravidar.”

Atendimento – Duas unidades especializadas no atendimento a mulheres e crianças são referências na cidade. A Casa da Gestante, ambiente acolhedor preparado para receber e abrigar as futuras mamães, e o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism). Além de infraestrutura privilegiada, São Caetano também oferece serviços de qualidade. As mulheres do município realizam na rede pública de Saúde uma média de nove consultas durante a gravidez, índice acima do indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em São Caetano, as gestantes são bem tratadas desde o início de sua gravidez. No começo de sua fase gestacional, a partir do momento em que ingressam no sistema de saúde da cidade, as futuras mamães são identificadas por uma carteirinha, com diferenciação para cada gravidez. Vale ressaltar que São Caetano também conta com leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos módulos neonatal, pediátrico e adulto.

O Progesta 12, programa da Prefeitura que oferece atenção especial às mulheres que pretendem engravidar, antes do início da gestação, é outra iniciativa que ajuda a justificar os índices baixos de mortalidade. A partir desse método, é oferecido um conjunto de ações como atenção nutricional (suplemento e vitaminas), disponibilidade de exames, medicamentos e orientações físicas e preventivas para o início de uma gestação saudável, três meses antes do começo da gravidez.

No Hospital Infantil e Maternidade Márcia Braido, a Prefeitura disponibiliza atendimento de ponta, para que mamães e bebês sejam tratados de maneira especial. Mais ações que também merecem destaques e contribuem para o índice positivo são o aumento da cobertura vacinal; as visitas domiciliares dos profissionais de Saúde do Programa Saúde da Família (PSF); o programa Bebê Cidadão, que consiste no atendimento de um pediatra na residência, sempre no período entre a saída da mamãe da maternidade e a primeira consulta agendada com o pediatra e o ginecologista da rede; a promoção da Semana de Amamentação, iniciativa para orientar enfermeiros, agentes de saúde, pediatras e obstetras para melhor atender mamães e bebês; o Mãe Canguru; o Curso de Gestantes; e o Ambulatório de Amamentação, dentre outras.
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