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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Indústria têxtil e de vestuário paulista já perdeu 14 mil postos de trabalho em 2015

Queda foi de 4,95%, mais acentuada do que a média da indústria de transformação, de 3,64%

De janeiro a agosto de 2015, tendo como base dezembro de 2014, a indústria têxtil e de vestuário de São Paulo perdeu 14.118 postos de trabalho. Foram 88.465 demissões, ante 74.347 contratações, com variação negativa de 4,95%.

Nos últimos 12 meses, a queda é ainda maior: saldo negativo de 24.736 empregos, resultante de 133.657 demissões, ante 108.921 contratações (menos 8,36%) em todo o Estado.

No mês de agosto, foram 10.838 desligamentos, contra 6.845 admissões, resultando em queda de 1,45%, ou 3.993 postos de trabalho.

Ante esses números, cuja fonte é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), afirmou: “Caso a gestão econômica continue equivocada, gerando decisões pouco democráticas, e persistam os problemas econômicos e políticos, teremos mais um tema no bordão do “nunca antes neste país”: números recordes de fechamento de empresas e perda de empregos, tornando inútil o sacrifício da sociedade para prover um ajuste fiscal feito de modo errado”.


 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ministra recebe novo embaixador do Brasil na China

Kátia Abreu reforçou necessidade de o país firmar acordo de preferências tarifárias com aquela nação

Brasília (2/9/2015) - A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu nesta quarta-feira (2) o embaixador Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos, que assumirá a representação do Brasil na China. Ela destacou os avanços obtidos com o fim do embago chinês à carne bovina brasileira e reiterou a necessidade de se firmar um acordo de preferências tarifárias com aquele país.

“Estamos ganhando a confiança de outros países, inclusive depois da decisão chinesa de abrir o mercado à nossa carne”, disse a ministra, destacando que a medida fomenta a expectativa do governo brasileiro de firmar um acordo de preferência tarifária com o país asiático. Nesse tipo de negociação tanto o Brasil quanto a China escolhem um grupo de produtos que poderá ser vendido livremente.

“A agricultura é uma das áreas mais estratégicas da relação Brasil – China e estou convencido de que temos que ampliar essa cooperação”, afirmou Jaguaribe. “Compartilho do entusiasmo da ministra”, acrescentou o embaixador.