A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou a importância dos resultados obtidos até hoje. “A análise dos indicadores sociais nos mostra que demos conta de superar a pobreza. E que podemos avançar ainda mais”, afirmou. “T emos competências para ousar, para pensar e ser criativos num debate sobre indicadores de pobreza multidimensional, que supere uma visão fragmentada.”
O debate sobre os indicadores sociais para medir a pobreza, no momento político e econômico que a América Latina vive, foi ressaltado pela diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica Para a América Latina e Caribe (Cepal), Laís Abramo. “Os resultados alcançados até agora foram resultados de opções estratégicas e políticas tomadas que tinham a inclusão social, a erradicação da pobreza e da fome no centro das ações”, afirmou. “A nossa grande tarefa é garantir os efeitos dos resultados, impedir retrocessos e continuar avançando.”
Para o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), André Calixtre, o modelo de desenvolvimento brasileiro mostrou que é possível um crescimento econômico aliado à inclusão social e à redução das desigualdades. E que o atual momento precisa de informações para ser aperfeiçoá-lo. “São novas agendas que aparecem a partir do sucesso do modelo. Neste encontro, temos desafios metodológicos para entender a pobreza e estudar como pode ser combatida.”
Homenagem – A ministra Tereza Campello homenageou o representante das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek. Ele está de mudança para Nova Iorque, nos EUA, onde vai atuar no Escritório das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul. “A figura dele foi muito importante ao longo desses cinco anos que esteve no Brasil. Ele sempre se colocou em defesa das nossas ações e do nosso projeto. Isso tem um valor inestimável.”
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