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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aplicativos de computador podem ser utilizados para estimular atividades e exercícios físicos e auxiliar em tratamentos de reabilitação neuromuscular



Laboratório de Visualização Imersiva, Interativa e Colaborativa da UFSCar propõe o uso de gestos para interação com jogos e plataformas já conhecidos, como Xadrez, Pacman e Google Street View

A realidade virtual pode ser utilizada para estimular atividades e exercícios físicos e auxiliar em tratamentos de reabilitação neuromuscular. Esta é a proposta dos pesquisadores do Laboratório de Visualização Imersiva, Interativa e Colaborativa (LaVIIC) do Departamento de Computação (DC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A partir de equipamentos e softwares que reconhecem os gestos humanos, eles têm desenvolvido aplicativos para interação com jogos e plataformas já conhecidos, como Xadrez, Pacman, Google Street View, dentre outros. O objetivo é estimular a atividade motora e cognitiva e potencializar tratamentos e treinamentos de Saúde e Esporte.

Com essa proposta, o Laboratório já desenvolveu e está testando três aplicativos. Todos eles recebem um nome que inicia com a palavra "gesture", que em Inglês significa gesto. O GestureChair, por exemplo, foi desenvolvido para cadeirantes paraplégicos que, por conta da perda de movimentos dos membros inferiores, utilizam cadeiras de rodas. Outros aplicativos já desenvolvidos são o GestureChess, que utiliza jogo de Xadrez, e o GestureMaps, que atua sobre mapas. Todas as aplicações buscam desenvolver possibilidades para que um usuário manipule um sistema apenas com gestos intuitivos, como o "toque" de aplicativos similares ao reconhecimento de gestos feito pelo Kinect, ou seja, um "clique" manual no espaço capaz de ser reconhecido por câmeras ligadas ao computador.

Segundo Luis Carlos Trevelin, professor do DC e coordenador do LaVIIC, as propostas podem ter aplicações e contribuições para as áreas da Saúde e do Esporte, já que a imersão em ambientes de realidade virtual pode auxiliar em programas avançados de treino e na reabilitação mais rápida e eficiente. Segundo ele, as pesquisas envolvem conceitos de Biomecânica, Interação HumanoComputador e Neurociência. Elas estão inseridas no projeto "Desenvolvimento de técnica para prevenção de atrofia muscular da articulação glenoumeral".

O pesquisador Alexandre Fonseca Brandão, doutorando no Programa de PósGraduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da UFSCar é um dos envolvidos no projeto. Segundo ele, que é formado em Educação Física, há possibilidades de aplicação da proposta visando duas frentes. Numa delas é proposta a atividade física, de forma que a pessoa seja estimulada a exercitar músculos tanto dos membros superiores como inferiores do corpo em seu cotidiano. A outra frente é a dos exercícios físicos, o que requer periodicidade e sistematização visando um resultado em particular.

Brandão explica que o software auxilia na identificação de gestos precisos e no registro dessas informações para acompanhamento regular, o que permite, tanto na área de Saúde como no Esporte, que profissionais como fisioterapeutas, médicos e treinadores possam ter dados precisos sobre um tratamento de reabilitação ou um treinamento. "O software funciona como um auxílio ao especialista, que pode, inclusive, estar a distância", esclarece o pesquisador, que ressalta também a ideia dos aplicativos poderem ser utilizados por pacientes, em casa, para potencializar sessões de tratamento. "O custo de um número maior de sessões de Fisioterapia, por exemplo,  fica caro para o paciente ou para o plano de Saúde. Orientado por um  profissional e pelo aplicativo, um paciente pode complementar o  tratamento com exercícios extras na sua própria casa", comenta Brandão.

Diego Roberto Colombo, doutorando no Programa de PósGraduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFSCar, também atua no projeto. Ele explica que todos os aplicativos são desenvolvidos como software livre, o que permitirá que eles sejam, no futuro, disponibilizados na Internet para que sejam baixados gratuitamente para uso ou para que outros desenvolvedores possam aprimorar as propostas. "Já há no mercado notebooks e televisores que têm câmeras que funcionam como sensores e que vão permitir que os usuários possam usar aplicativos como estes facilmente e a qualquer momento", explica o pesquisador.

O trabalho dos pesquisadores tem repercutido positivamente. Recentemente, o GestureChess lhes rendeu Menção Honrosa no Ciclo 2013 das Conferências USP das áreas de Educação Física, Enfermagem, Medicina Esportiva e Odontologia. O artigo apresentado no evento ressaltou a escolha do Xadrez para o aplicativo por ser um "jogo de estratégia e tática que demanda considerado desempenho cognitivo e, concomitantemente, mínima atividade motora do membro superior". Como esse tipo de jogo requer ações de grupos musculares constituintes da articulação do punho, cotovelo e ombro, os pesquisadores acreditam que a ação promove o aumento nas tarefas motoras dos membros superiores e estimula a "neuromodulação e/ou o aumento de ramificações das redes neurais relacionadas principalmente aos lobos cerebrais". Tais benefícios estão relacionados, neste caso, ao lobo parietal, associado ao raciocínio matemático e estímulos sensoriais, diretamente vinculados, por sua vez, ao cálculo de probabilidades de movimentação das peças próprias e do adversário no tabuleiro de Xadrez; ao lobo frontal, associado ao controle motor geral; e ao lobo occipital, associado aos estímulos visuais e suas interpretações, assuntos da tese de doutorado de Brandão.

Visando testar novas hipóteses sobre os benefícios para a Saúde que o uso dos aplicativos pode proporcionar, o grupo do LaVIIC firmou uma parceria com o Grupo de Neurofísica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com isso, os pesquisadores realizarão testes com o uso dos aplicativos para reabilitação e tratamento de pacientes acometidos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Outro interesse é verificar se em um ambiente virtual um usuário de aplicativos como estes utiliza mais as áreas do cérebro do que em relação a um exercício similar numa situação que não utilize as tecnologias. A hipótese, segundo Brandão, é que numa imersão em realidade virtual o cérebro trabalha com outras informações que são passadas pelo aplicativo, o que pode estimular diferentes áreas cerebrais e exigir maior desempenho cognitivo.
Trevelin ressalta a característica multidisciplinar do Laboratório e, principalmente, o trabalho desenvolvido a partir de conceitos como interatividade e colaboração em ambientes de visualização avançada e realidade virtual. "Temos trabalhado tanto com interfaces gestuais para diferentes aplicações, bem como em modelos de colaboração síncrona entre sites remotos, com cavernas virtuais, como a de visualização 3D do LaVIIC", conta o professor, que ressalta o aspecto interdisciplinar das pesquisas, que são feitas tanto no âmbito da Computação, como da Biotecnologia.

Divulgação Científica

Os pesquisadores do LaVIIC farão uma demonstração dos aplicativos aberta a todos os interessados no dia 22 de outubro, às 16 horas, na Sala Multiuso dos Núcleos de Extensão da UFSCar, que fica na área Norte do Campus São Carlos, próxima à Rádio UFSCar. O evento integra a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que, em 2013, tem o tema "Ciência, Saúde e Esporte". Em São Carlos, parceria entre a UFSCar, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus São Carlos (IFSP) e o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da Universidade de São Paulo resultou em uma programação diversificada que acontece até o próximo sábado, dia 26, com palestras, demonstrações, mostras de trabalhos e oficinas, dentre outras atividades. A programação completa pode ser conferida em www.snct2013.ufscar.br. Também há atividades previstas para os campi Araras e Sorocaba da UFSCar.


A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia acontece em todo o Brasil, em uma promoção da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo é a divulgação, difusão e apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos. O tema "Ciência, Saúde e Esporte" foi escolhido para a edição deste ano visando aproveitar os grandes eventos esportivos mundiais a serem realizados no Brasil nos próximos anos para motivar a população e, em especial, crianças e jovens, a conhecerem os aspectos científicos, educacionais e de Saúde envolvidos nas atividades esportivas.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

FEIRA LITERÁRIA INTERNACIONAL CRISTÃ E SALÃO INTERNACIONAL GOSPEL SE UNEM EM UMA SÓ FEIRA


O Salão Internacional Gospel, idealizado pelo Grupo MR1 e a FLIC - Feira Literária Internacional Cristã, idealizada pela ASEC - Associação dos Editores Cristãos, ambas na terceira edição, decidiram em comum acordo a realização das feiras em uma única data e local, preservando os mesmos nomes, beneficiando todo o segmento evangélico. A feira, com todo o seu vigor, abrange editoras, gravadoras, instrumentos musicais, alternativos, moda, mídia especializada, cantores, igrejas, ministérios, lojistas e livreiros e está confirmada de 18 a 20 de Setembro de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Com realização da MR1 e ASEC, a organização vai ser do Grupo Cipa Fiera Milano. O tema desta edição é "Resgatando os valores cristãos".
São de Sérgio Henrique, presidente da ASEC e da Editora Vida, as palavras: "Queremos com esta união restaurar os princípios cristãos e continuar abençoando muitas vidas, oferecendo o melhor com a alegria e o prazer de estarmos todos juntos em um ambiente agradável, onde o nome do Senhor Jesus seja enaltecido."
Marcelo Rebello, do Grupo MR1, acrescenta: "Agradecemos a Deus pela oportunidade de viver um momento de união de esforços em prol do nosso segmento, fomentando em conjunto as ações de integração."
Representando a organizadora, José Roberto Sevieri ressalta que: "O Grupo Cipa Fiera Milano se sente honrado em participar desta união de fé, onde o objetivo é apresentar de forma completa a disseminação da cultura cristã."
O lançamento oficial da FLIC e do Salão Gospel 2014 acontece no dia 23 de Outubro de 2013, às 9:30 horas, no Pavilhão 2 do Centro de Exposições Imigrantes.

Acompanhe no www.salaointernacionalgospel.com.br

domingo, 22 de setembro de 2013

OVELHA & OLIVER RELEMBRAM SUCESSOS DOS ANOS 80 NO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

Oliver e Ovelha - Foto: Claudia Souza


O Show Clock Anos 80 que aconteceu em 20/09/2013 no Teatro Municipal de São Caetano do Sul, reuniu grandes talentos da música brasileira como o cantor Ovelha que está lançando um novo trabalho, agora em dupla com Oliver.

O público relembrou sucessos de rock dos anos 80 que lançaram Marina Lima, Lobão, Legião Urbana, Raul Seixas, Titãs, Zé Ramalho, entre vários outros interpretados por Anete Santa Lucia, Zenna Augusto, Eduardo Roz, Deni Campos, Alê Augusto, Os Gardenais e Roberto Seixas. A musicista revelação da Faculdade Livre de Música Giovanna Gulotto ficou em destaque ao ser chamada para acompanhar Os Gardenais em uma das faixas.

O evento foi produzido pela VRS Produções e Batuta Eventos sob a direção de Victor Sbracci, Anna Sbracci e Maestro Eduardo Roz.


Reportagem, Fotos e Vídeos: Claudia Souza - Fada Celeste Produções:

Anete Santa Lucia 

Victor Sbracci - VRS Produções

Deni Campos

Samuel Mousse

Zenna Augusto

Giovanna Gulotto

Os Gardenais

Maestro Eduardo Roz

Roberto Seixas

Vídeos:












segunda-feira, 17 de junho de 2013

Campanha contra hepatite C começa no Terminal São Bernardo do Campo



A partir de hoje, 17/06, até o dia 21 de junho, os usuários do Terminal Metropolitano de São Bernardo do Campo, com idade entre 35 e 69 anos, podem fazer, gratuitamente, o teste rápido para diagnosticar a presença, ou não, do vírus HCV que causa a hepatite C . O resultado fica pronto em 15 minutos e a ação ocorre das 11 às 20 horas.

A campanha é uma parceria entre a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP e a Roche Brasil e ainda tem o apoio da Concessionária Metra, operadora do Corredor Metropolitano ABD.


Hepatite C

A transmissão desse tipo de Hepatite pode ocorrer por meio de contato com sangue contaminado ao compartilhar objetos não esterilizados, como alicates de unha, lâminas de barbear, agulhas, seringas e equipamentos para tatuagens.

Hoje já existe cura para a doença e quanto mais rápida for diagnosticada, maiores as chances de sucesso.

Campanhas como esta fazem parte da política de responsabilidade social da EMTU/SP que promove, em parcerias com outras instituições,  eventos culturais, de inclusão social e relacionados à saúde da população.


Serviço
Evento: Campanha contra hepatite C
Data: 17 a 21 de junho
Horário: das 11h às 20 horas
Locais: Terminal São Bernardo do Campo - Rua Domingo Ballotin, s/nº- Centro -São Bernardo do Campo- SP.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

PROJETO BOSSA NOVA TUPINIQUIM COMEÇA COM JONAS BAKER e MILENA CASTRO

























O projeto Bossa Nova Tupiniquim estreia dia 17/4 no restaurante VARANDA COPAN localizado 
embaixo do edifício "Copan" cartão postal de São Paulo.

A noite paulista ganha agora o melhor da BOSSA NOVA interpretada pelos cantores MILENA CASTRO e JONAS BAKER.

O local é muito bem frequentado por executivos e moradores do centro da cidade e já conta com música ao vivo no estilo MPB durante a semana. Agora com a introdução da Bossa Nova, pretendemos levar música de bom gosto para um público selecionado, atraindo os turistas que vem a São Paulo para as feiras de eventos e negócios internacionais.” Declarou Claudionor Costa, diretor executivo da Tupiniquim Entertainment. A empresa é responsável pelo intercâmbio cultural Brasil – Japão com experiência em todos os tramites de relacionamento internacional concernente à documentação e contratos relacionados ao show business.


SERVIÇO:
BOSSA NOVA TUPINIQUIM
DIA 17/04 a partir das 20hs
Local: VARANDA RESTAURANTE & LOUGE COPAN
AV. IPIRANGA, 200 – PÇA DA REPÚBLICA – SP
INFORMAÇÕES: 3120-4442

sábado, 26 de janeiro de 2013

ESTUDOS TRAZEM ESPERANÇA EXTRA PARA PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA



O câncer de próstata é o segundo que mais acomete os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Apesar do índice preocupante, alguns estudos apresentados durante a Asco 2012 trouxeram a esperança de avanços no tratamento da doença para os próximos anos. Confira:

Estudo INT-0162
O primeiro estudo apresentado revelou que a terapia hormonal intermitente (ou seja, parar e reiniciar o tratamento periodicamente) é menos eficaz que a terapia contínua em certos homens com câncer de próstata avançado. No comparativo, a sobrevida dos pacientes que receberam a terapia contínua foi, em média, dois anos e meio maior. O resultado engloba pacientes com doenças mínimas. Entre os homens com maior propagação da doença, os resultados indicam que os dois tratamentos são comparavelmente eficazes.
Para Luiz Flávio Coutinho, oncologista da Oncomed BH, apesar de relevante, o estudo apresentou alguns problemas. “As análises de subgrupo foram um pouco mal planejadas e mal definidas. Além disso, um estudo anterior, de fase III, já havia trabalhado a questão com um grupo mais adequado. Na ocasião, a terapia intermitente aumentou o índice de mortalidade”, afirma.

Estudo COU–AA–302
No segundo estudo, a abiraterona, droga utilizada para tratar o câncer de próstata mais avançado, foi explorada pela primeira vez no tratamento de estágios anteriores da doença. O objetivo foi avaliar o papel da droga em pacientes que ainda não passaram por tratamento quimioterápico.
Os resultados apresentados indicam um considerável benefício de sobrevida global com a abiraterona. Contudo, estudos maiores e de longo prazo são necessários para confirmar a abordagem. “O estudo já mostrou benefício de 3,9 meses de sobrevida com a abiroterona na comparação com o uso do placebo em pacientes previamente tratados com docetaxel. Mas algumas perguntas ainda precisam ser melhor respondidas, como se o melhor cenário de uso da abiroterona é pré ou pós a quimioterapia. Outro ponto falho é que o ganho absoluto com o método não foi estabelecido”, analisa Luiz Flávio Coutinho, oncologista da Oncomed BH.
Estudo AFFIRM
Por fim, o terceiro estudo relevante apresentado buscou analisar se a enzalutamida (atiandrogênico oral) poderia prolongar a sobrevida de pacientes com câncer de próstata pós-quimioterapia e resistente à castração. Os pacientes foram divididos em dois grupos: a média de sobrevida foi de 18,4 meses no grupo dos homens tratados com a enzalutamida contra 13,6 meses no grupo tratado com placebo. O questionário de qualidade de vida também apontou bons números, como melhora em 43.2% pacientes tratados com enzalutamida contra 18,3% dos homens tratados com placebo. Apesar dos índices satisfatórios, o estudo de fase III foi interrompido após uma análise interina e alguns efeitos ainda precisam ser melhor esclarecidos e investigados.

Como identificar o câncer de próstata
De forma geral, o câncer de próstata não apresenta sintomas, principalmente se a doença estiver em estágio inicial. Por esse motivo, é recomendável que todos os homens a partir dos 40 anos de idade se submetam ao exame de toque retal e PSA. O exame é feito por meio da análise do formato e consistência da próstata a partir do tato do especialista.
Apesar de praticamente não possuir sintomas, alguns merecem atenção. A dificuldade de liberar a urina, o jato urinário fraco ou o aumento do número de micções, por exemplo, podem ser indicativos, mas não apontam necessariamente a presença do câncer de próstata. Por isso, ao perceber algum desses sintomas, é recomendável que o homem procure um médico para avaliar melhor a situação.



Sesc São Caetano apresenta Show de Swami Jr


O Violonista baixista, arranjador, compositor e produtor, Swami Jr. é hoje um dos músicos brasileiros mais requisitados e atuantes, tanto acompanhando e dirigindo, como produzindo seus próprios trabalhos e de outros artistas.
Em sua já longa carreira artística, gravou e se apresentou com artistas importantes na cena musical brasileira e internacional, tais como Omara Portuondo (Cuba), Chico César, Elba Ramalho, Lokua Kanza (Congo), Zélia Duncan, Vanessa da Mata, Elza Soares, Zeca Baleiro, MPB4,Tom Zé, Rita Ribeiro, Luciana Souza, José Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Danilo Caymmi, Virgínia Rosa, Chico Pinheiro,Vânia Bastos, Luiz Tatit, Marco Pereira, Marcos Suzano, Moska, Dominguinhos, dentre outros.
Lançou, com o saxofonista Mané Silveira, o CD Ímã pelo selo Núcleo Contemporâneo (2000). Como compositor, teve sua canção (em parceria com Paulo Freire) Bom Dia gravada por Zizi Possi no CD Valsa Brasileira (Velas - 1994), Prêmio Sharp de melhor disco do ano, a canção Fim do Ano (em parceria com José Miguel Wisnik) gravada por Vânia Bastos no CD Diversões não Eletrônicas (Velas -1997) e a canção Vou na Vida (parceria com Virgínia Rosa) gravada por Virgínia Rosa no CD Batuque (Movie Play - 1997).
Neste show, apresenta seu CD Mundos e Fundos (Borandá, 2011), álbum totalmente instrumental, o qual consolidou o músico como um dos instrumentistas mais versáteis e criativos no cenário musical brasileiro.
O show faz parte do projeto Quintas Brasileiras, que traz ao público a diversidade e riqueza da música brasileira em seus ritmos e influências.


Link para imagem:
(créditos da foto: divulgação)

SERVIÇO:
Swami Jr
Dia 31 de janeiro de 2013, Terça, 20h
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.
Ingressos: Ingressos à venda em toda rede IngressoSesc
Local: Sesc São Caetano – Rua Piauí, 554 - SCS
Lotação: 80 pessoas
Valores:
R$ 16,00 (inteira);
R$ 8,00 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino com comprovante);
R$ 4,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Telefone para informações: (11) 4223-8800

Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal sescsp.org.br.

Horário de funcionamento da Bilheteria – De segunda a sexta, 8h15 às 21h30, sábados, 9h15 às 17h30 (ingressos à venda em todas as Unidades do Sesc pela rede IngressoSesc).  Aceitam-se cheques, cartões de crédito (Visa, Mastercard, Amex, Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop). 



CABELOS RESTAURADOS EM MINUTOS



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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

FAMÍLIA DESESPERADA EM BUSCA DE TRATAMENTO PARA SÍNDROME DAS MÃO ALIENÍGENAS

Quando cheguei na casa de Vera, o pai de Kevin, Reginaldo, havia saído com ele para levar a sogra ao mercadinho nas proximidades, pois toda vez que Kevin anda de carro, fica um pouco mais calmo. 

O casal ainda tem um Fiat velhinho que precisa de reparos. É o único modo de levar Kevin ao médico nas crises inesperadas. Reginaldo também usa o carro para ganhar alguns trocados nos dias em que o filho está mais calmo fazendo propaganda volante para alguns comerciantes do bairro. 

 Vera contou que a gestação de Kevin fora normal, o parto foi cesariana e com uma semana de vida ela percebeu que ao mamar Kevin apresentava vermelhidão no corpo. Ao procurar os médicos e fazer os exames foi constatado que Kevin tinha alergia ao leite e teria que consumir somente leite de soja. 

PRIMEIRO POSSÍVEL ERRO MÉDICO:

 Após completar um ano, Kevin teve pneumonia e permaneceu internado durante sete dias no hospital Nipo Brasileiro. No leito, uma enfermeira deu uma mamadeira ao garoto que após dez minutos provocou febre alta, edemas, hemorragia, inchaço, chegando a ficar inconsciente durante dois dias. 

 O convênio brigava com o hospital para liberar os medicamentos necessários para o socorro do garoto e enquanto isso, as horas se passavam sem que Kevin tivesse o tratamento adequado. Após muita briga, o menino foi transferido para um quarto aonde foi submetido aos procedimentos de *broncoaspiração, permanecendo por mais 27 dias internado.

 Conforme os dias se passaram, Kevin não estava mais balbuciando palavras, tampouco comendo sólidos. Após ter alta, Vera notou que o filho não era mais o mesmo e foi aí que começou a jornada que se estende há seis anos. Vera começou a procurar os médicos que ignoravam o assunto dizendo que até os sete anos Kevin "deveria falar". (Esta é uma presunção de médicos com pouca vontade de atender os pacientes. Como alguém pode "presumir" um diagnóstico sem pedir todos os exames necessários. ESTE NÃO É O PRIMEIRO CASO DO QUAL TOMO CONHECIMENTO). 






SEGUNDO POSSÍVEL ERRO MÉDICO:

Tempos depois, Vera notou que Kevin sentia dores, mas como não sabia expressar, falar para a mãe o que sentia, Vera procurou novamente o hospital aonde foi diagnosticado uma hérnia inguinal na virilha direita e os médicos aconselharam a procura de um cirurgião.

Na busca, encontraram a Dra. Maria Salete Mathias que realizou a cirurgia no Hospital Santa Rita, pedindo apenas um exame de hemograma e coagulograma, para a surpresa de Vera, não foi pedido um **exame pré anestésico. Ela ainda tentou detalhar para a doutora a necessidade de um exame deste tipo, mas a mesma retrucou: - A médica aqui sou eu... ( O que uma jovem mãe, inexperiente pode questionar com um profissional da medicina?)

Dias depois, com os exames solicitados, chegou o fatídico dia que se o casal tivesse uma bola de cristal, teria evitado.

No hospital, Vera e Reginaldo prepararam Kevin com a túnica do hospital, quando repentinamente surgiu um enfermeiro e tomou a criança nos braços dizendo que o levaria para o centro cirúrgico. O casal ficou espantado, pois esperava que o filho fosse levado em uma maca.

Reginaldo informou ao enfermeiro que seria necessário cuidados com Kevin, pois tratava-se de uma criança especial que não conseguia falar. O enfermeiro confirmou: - ... mas, ele não sabe nem dizer papai e mamãe?... E o casal confirmou.

Quando Kevin retornou da sala de cirurgia, estava sentado com os pesinhos para trás, com a cabeça inchada e vermelha. Seu corpo estava cheio de furos de agulha. Ele tinha o corte da cirurgia e parecia ter tomado banho. Em vinte minutos a família foi liberada do hospital para casa. Chegando em casa, Kevin começou a se bater, debater, chorar, se jogar no chão, desesperando a família inteira. Imediatamente o casal retornou ao Hospital Santa Rita e disseram que não podiam atendê-lo porque ele já havia saído de lá e tudo havia corrido bem. Vera pediu para falar com a administração do hospital ou os médicos e disseram que ela só poderia ser ouvida uma semana depois.

Saindo de lá, eles procuraram outro hospital em Ermelindo Matarazzo aonde Kevin foi medicado com um calmante, dormiu e quando acordou estava ainda mais violento na auto-agressão. Os médicos do pronto-atendimento do Hospital de Ermelindo Matarazzo acharam muito estranho e disseram que não havia mais nada a se fazer.

Quinze dias depois, Vera retornou ao Hospital Santa Rita junto com Kevin, sua mãe e irmã, para ajudá-la a proteger o garoto de si mesmo e conseguiu falar com o Anestesista Dr. José Aluisio Camara - CRM 13787, presente na cirurgia. Durante a conversa, elas perceberam que o doutor já idoso, parecia não enxergar bem e tinha as mãos trêmulas como quem sofre de Mal de Parkinson. O doutor disse que a cirurgia correu bem e Vera perguntou:

- Por que meu filho veio com o rosto inchado e vermelho?
- Eu vou falar a verdade. Seu filho chorou muito. Disse o médico.
- Mas por que meu filho chorou muito? Ele não estava anestesiado? Vera retrucou.
- Eu fiz o seu filho chorar,como eu fiz o meu filho chorar. Meu filho até hoje não me perdoa e hoje ele toma remédios psiquiátricos e tem problema, mas por minha causa. Respondeu o médico.
- Mas, o que o senhor fez com o seu filho? Vera perguntou. 
O médico calou-se e não quis mais conversar.

Vera, sua irmã, mãe e Kevin saíram do hospital desolados. Em seu coração, havia ainda mais uma dúvida. Kevin estava incomodado, com as partes intimas "alteradas" e não deixava ninguém tocá-lo nas nádegas, nem mesmo a mãe conseguia lavá-lo ou limpá-lo. Vera ficou com o coração apertado sem querer acreditar numa possível ação de abuso sexual ou traumatismo durante a cirurgia. Com o filho sofrendo, se batendo, algo novo para a família, sem atendimento e entendimento necessários, Vera não procurou a delegacia imediatamente, pois não tinha mais certeza de nada. Dias depois, pressionada pela mãe, Vera foi a um posto de saúde e disseram que não poderiam olhar o garoto e não indicaram nenhum encaminhamento. Depois de um tempo conversando com uma amiga enfermeira, ela sugeriu que Vera fosse até uma delegacia. Vera dirigiu-se até o 62º DP e registrou um boletim de ocorrência. Mas os exames no hospital Pérola Byington não puderam ser realizados porque um possível estupro teria perdido os vestígios depois de algum tempo.

A advogada que conseguiu a entrevista no Programa do Datena, tempos depois abandonou o caso e atualmente um outro advogado está retomando o Processo.








ENTREVISTA:
 



Glossário:

*Broncoaspiração - É a entrada de substâncias estranhas nas vias aéreas inferiores. Pode ocasionar diversos tipos de pneumonia, dependendo da natureza e quantidade do aspirado. Normalmente as etapas da de deglutição servem de barreira contra a bronco aspiração. Respostas do organismo a broncoaspiração: Tosse ou regurgitação na hora. Se não houver essa defesa imediata, poderá ocorrer um caso de aspiração silenciosa que virá a desenvolver: Insuficiência respiratória aguda, seguida de taquipnéia, roncos, cianose e hipotensão. (Fonte: http://enfermaraquara.blogspot.com.br/)

**Exame pré anestésico:

Nova Resolução do CFM: avaliação pré-anestésica passa a ser obrigatória, em consulta médica, antes da realização de qualquer tipo de ato anestésico


O Conselho Federal de Medicina acaba de aprovar a Resolução de nº 1.802/06, de extrema relevância para os pacientes que terão de se submeter a qualquer tipo de ato anestésico. Ela atualiza e moderniza a prática do ato anestésico, além de dispor sobre as condições de segurança obrigatórias desde o pré até o pós-operatório, e também sobre os equipamentos e requisitos mínimos para a realização da anestesia em qualquer hospital ou instituição de saúde do Brasil.

Publicada no Diário Oficial da União em 1º de novembro de 2006, a Resolução 1.802/06 é resultado do trabalho conjunto da Câmara Técnica Conjunta do Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Revoga todas as disposições em contrário, em especial a Resolução CFM nº 1.363, publicada em 22 de março de 1993, que até então normatizava o exercício da anestesiologia no Brasil e estava ultrapassada.

Por intermédio da nova regulamentação, o Conselho Federal de Medicina orienta a todos os especialistas a fazer uma avaliação pré-anestésica, em consulta médica, antes da admissão de pacientes para procedimentos eletivos. Também lista os equipamentos básicos para a administração da anestesia e suporte cardiorrespiratório, fármacos, instrumentais e materiais. Torna obrigatório, por exemplo, o oxímetro de pulso e capnógrafo, dois instrumentos essenciais hoje, que não eram contemplados por normativas anteriores.

Leia a resolução completa do CFM abaixo:


RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/06

EMENTA: Dispõe sobre a prática do ato anestésico.

O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e pela Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, e

CONSIDERANDO que é dever do médico guardar absoluto respeito pela vida humana, não podendo, em nenhuma circunstância, praticar atos que a afetem ou concorram para prejudicá-la;

CONSIDERANDO que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional;

CONSIDERANDO que o médico deve aprimorar e atualizar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente;

CONSIDERANDO que não é permitido ao médico deixar de ministrar tratamento ou assistência ao paciente, salvo nas condições previstas pelo Código de Ética Médica;

CONSIDERANDO que a Portaria nº 400, de 6 de dezembro de 1977, do Ministério da Saúde, prevê sala de recuperação pós-anestésica para a unidade do centro cirúrgico;

CONSIDERANDO o proposto pela Câmara Técnica Conjunta do Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Anestesiologia, nomeada pela Portaria CFM nº 62/05;

CONSIDERANDO a necessidade de atualização e modernização da prática do ato anestésico;

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em sessão plenária de 4 de outubro de 2006,

RESOLVE:

Art. 1º Determinar aos médicos anestesiologistas que:
I – Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência, é indispensável conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente, cabendo ao médico anestesiologista decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico, de modo soberano e intransferível.
a) Para os procedimentos eletivos, recomenda-se que a avaliação pré-anestésica seja realizada em consulta médica antes da admissão na unidade hospitalar;
b) na avaliação pré-anestésica, baseado na condição clínica do paciente e procedimento proposto, o médico anestesiologista solicitará ou não exames complementares e/ou avaliação por outros especialistas;
c) o médico anestesiologista que realizar a avaliação pré-anestésica poderá não ser o mesmo que administrará a anestesia.
II – Para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, deve o médico anestesiologista manter vigilância permanente a seu paciente.
III – A documentação mínima dos procedimentos anestésicos deverá incluir obrigatoriamente informações relativas à avaliação e prescrição pré-anestésicas, evolução clínica e tratamento intra e pós-anestésico (ANEXO I).
IV – É ato atentatório à ética médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos, pelo mesmo profissional.
V - Para a prática da anestesia, deve o médico anestesiologista avaliar previamente as condições de segurança do ambiente, somente praticando o ato anestésico quando asseguradas as condições mínimas para a sua realização.

Art. 2º
 É responsabilidade do diretor técnico da instituição assegurar as condições mínimas para a realização da anestesia com segurança.

Art. 3º Entende-se por condições mínimas de segurança para a prática da anestesia a disponibilidade de:
I – Monitoração da circulação, incluindo a determinação da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, e determinação contínua do ritmo cardíaco, incluindo cardioscopia;
II - Monitoração contínua da oxigenação do sangue arterial, incluindo a oximetria de pulso;
III - Monitoração contínua da ventilação, incluindo os teores de gás carbônico exalados nas seguintes situações: anestesia sob via aérea artificial (como intubação traqueal, brônquica ou máscara laríngea) e/ou ventilação artificial e/ou exposição a agentes capazes de desencadear hipertermia maligna.
IV – Equipamentos (ANEXO II), instrumental e materiais (ANEXO III) e fármacos (ANEXO IV) que permitam a realização de qualquer ato anestésico com segurança, bem como a realização de procedimentos de recuperação cardiorrespiratória.

Art. 4º Após a anestesia, o paciente deve ser removido para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) ou para o/a centro (unidade) de terapia intensiva (CTI), conforme o caso.
§ 1º Enquanto aguarda a remoção, o paciente deverá permanecer no local onde foi realizado o procedimento anestésico, sob a atenção do médico anestesiologista;
§ 2º O médico anestesiologista que realizou o procedimento anestésico deverá acompanhar o transporte do paciente para a SRPA e/ou CTI;
§ 3º A alta da SRPA é de responsabilidade exclusiva do médico anestesiologista;
§ 4º Na SRPA, desde a admissão até o momento da alta, os pacientes permanecerão monitorados quanto:
a) à circulação, incluindo aferição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos e determinação contínua do ritmo cardíaco, por meio da cardioscopia;
b) à respiração, incluindo determinação contínua da oxigenação do sangue arterial e oximetria de pulso;
c) ao estado de consciência;
d) à intensidade da dor.

Art. 5º Os anexos e as listas de equipamentos, instrumental, materiais e fármacos que obrigatoriamente devem estar disponíveis no ambiente onde se realiza qualquer anestesia, e que integram esta resolução, serão periodicamente revisados.
Parágrafo único - Itens adicionais estão indicados em situações específicas.

Art. 6° Revogam-se todas as disposições em contrário, em especial a Resolução CFM nº 1.363 publicada em 22 de março de 1993.

Art. 7° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília/DF, 4 de outubro de 2006

EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE
Presidente

LÍVIA BARROS GARÇÃO
Secretária-Geral


ANEXOS

ANEXO I - As seguintes fichas fazem parte obrigatória da documentação da anestesia:
1.Ficha de avaliação pré-anestésica, incluindo:
a.Identificação do anestesiologista
b.Identificação do paciente
c.Dados antropométricos
d.Antecedentes pessoais e familiares
e.Exame físico, incluindo avaliação das vias aéreas
f.Diagnóstico cirúrgico e doenças associadas
g.Tratamento (incluindo fármacos de uso atual ou recente)
h.Jejum pré-operatório
i.Resultados dos exames complementares eventualmente solicitados e opinião de outros especialistas, se for o caso
j.Estado físico
k.Prescrição pré-anestésica
l.Consentimento informado específico para a anestesia
2.Ficha de anestesia, incluindo:
a.Identificação do(s) anestesiologista(s) responsável(is) e, se for o caso, registro do momento de transferência de responsabilidade durante o procedimento
b.Identificação do paciente
c.Início e término do procedimento
d.Técnica de anestesia empregada
e.Recursos de monitoração adotados
f.Registro da oxigenação, gás carbônico expirado final (nas situações onde foi utilizado), pressão arterial e freqüência cardíaca a intervalos não superiores a dez minutos
g.Soluções e fármacos administrados (momento de administração, via e dose)
h.Intercorrências e eventos adversos associados ou não à anestesia
3.Ficha de recuperação pós-anestésica, incluindo:
a.Identificação do(s) anestesiologista(s) responsável(is) e, se for o caso, registro do momento de transferência de responsabilidade durante o internamento na sala de recuperação pós-anestésica
b.Identificação do paciente
c.Momentos da admissão e da alta
d.Recursos de monitoração adotados
e.Registro da consciência, pressão arterial, freqüência cardíaca, oxigenação, atividade motora e intensidade da dor a intervalos não superiores a quinze minutos.
f.Soluções e fármacos administrados (momento de administração, via e dose)
g.Intercorrências e eventos adversos associados ou não à anestesia

ANEXO II - Equipamentos básicos para a administração da anestesia e suporte cardiorrespiratório:
1.Em cada sala onde se administra anestesia: secção de fluxo contínuo de gases, sistema respiratório e ventilatório completo e sistema de aspiração.
2.Na unidade onde se administra anestesia: desfibrilador, marca-passo transcutâneo (incluindo gerador e cabo).
3.Recomenda-se a monitoração da temperatura e sistemas para aquecimento de pacientes em anestesiapediátrica e geriátrica, bem como em procedimentos com duração superior a duas horas, nas demais situações.
4.Recomenda-se a adoção de sistemas automáticos de infusão para administração contínua de fármacos vasoativos e anestesia intravenosa contínua.

ANEXO III – Instrumental e materiais:
1.Máscaras faciais
2.Cânulas oronasofaríngeas
3.Máscaras laríngeas
4.Tubos traqueais e conectores
5.Seringas, agulhas e cateteres venosos descartáveis
6.Laringoscópio (cabos e lâminas)
7.Guia para tubo traqueal e pinça condutora
8.Dispositivo para cricotireostomia
9.Seringas, agulhas e cateteres descartáveis específicos para os diversos bloqueios anestésicos neuroaxiais e periféricos

ANEXO IV – Fármacos:
1.Agentes usados em anestesia, incluindo anestésicos locais, hipnoindutores, bloqueadores neuromusculares e seus antagonistas, anestésicos inalatórios e dantroleno sódico, opióides e seus antagonistas, antieméticos, analgésicos não-opióides, corticosteróides, inibidores H2, efedrina/etil-efrina,broncodilatadores, gluconato/cloreto de cálcio.
2.Agentes destinados à ressuscitação cardiopulmonar, incluindo adrenalina, atropina, amiodarona, sulfato de magnésio, dopamina, dobutamina, noradrenalina, bicarbonato de sódio, soluções para hidratação e expansores plasmáticos. 
NEWS.MED.BR, 2006. Nova Resolução do CFM: avaliação pré-anestésica passa a ser obrigatória, em consulta médica, antes da realização de qualquer tipo de ato anestésico. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/1900/nova-resolucao-do-cfm-avaliacao-pre-anestesica-passa-a-ser-obrigatoria-em-consulta-medica-antes-da-realizacao-de-qualquer-tipo-de-ato-anestesico.htm>. Acesso em: 21 jan. 2013
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